João Martinho Moura é investigador e artista media português. É especialista em media art, computação gráfica, visualização, sistemas de informação. Desenvolve o seu trabalho na área das media arts desde o início da década de 2000. Investiga a arte digital, as interfaces, a visualização, a inteligência artificial, a música eletrónica, a realidade virtual e a estética computacional. Em 2013 recebeu, em Lisboa, o Prémio Nacional Multimédia Arte e Cultura pelo seu contributo na área das media arts em Portugal. Desde 2009 é artista convidado no Balleteatro, Porto, colaborando com a coreógrafa Né Barros. O sua obra foi apresentada internacionalmente, várias vezes, em mais de 18 países, algumas exibições à escala de cidades. É autor de diversas publicações académicas na área das media arts, interfaces e visualização. O seu trabalho foi incluído nas coleções de curadoria ‘Selected Works ARS ELECTRONICA Animation Festival’ (Linz, 2012), ‘Processing curated collection’ (EUA, 2008) e no catálogo da ISEA 2019 – 25th International Symposium on Electronic Art, na Coreia do Sul, onde foi artista convidado. É licenciado em Tecnologias e Sistemas de Informação, mestre em Tecnologia e Arte Digital, pela Universidade do Minho, e doutorado em Ciência e Tecnologia das Artes pela Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa. É membro fundador da Artech-International Association, e é membro da cooperativa artística Au Au Feio Mau. Desde 2013 tem colaborado, como artista media, em algumas instituições internacionais como a ESA – Agência Espacial Europeia, o INL – Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia, a NATO – Organização do Tratado do Atlântico Norte, e a UNESCO. Desde 2010 é docente convidado no ensino superior português nas áreas da media art, realidade virtual, interfaces e visualização de informação. De 2015 a 2017, foi membro da comissão da candidatura da cidade de Braga à Rede de Cidades Criativas da UNESCO, na categoria Media Arts. O título foi atribuído à cidade de Braga em 31 de outubro de 2017. Desde essa data é artista parceiro na rede Braga Media Arts, e no âmbito desta iniciativa co-fundou um programa de Mestrado em Media Arts na Universidade do Minho, onde é docente convidado. Em 2018-2019 foi artista laureado e residente no programa da Comissão Europeia STARTS (EU Science, Technology and Arts), tendo apresentado o resultado do seu trabalho e investigação no INL em Braga, no IRCAM – Centro Pompidou e no Centquatre em Paris, e na galeria Art Center Nabi, em Seoul. Em 2020 foi laureado com o prémio MindSpaces, um programa da Comissão Europeia que visa criar novas abordagens urbanas e arquitetónicas integrando ‘neuroambientes’ imersivos em realidade virtual. Em 2022, João Martinho Moura integrou a equipa do Technology Engineering Group no INL (Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia), uma instituição científica internacional onde havia sido artista convidado diversas vezes nos anos anteriores. No INL, colabora como Senior Research Engineer nas áreas da Computação Gráfica, Visualização de Dados, Realidade Virtual e Aumentada, Inteligência Artificial, Digital Media e Media Arts.
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